sábado, 30 de abril de 2011

MESTRE

A história do homem tem dado indícios de quais ingredientes poderiam ser levados em consideração para qualificar alguém como Mestre. Mas hoje, o que significa ser um Mestre? Costumamos considerar Mestre, aquele que é versado, habilitado ou capacitado em uma arte ou ciência. Por exemplo, Vila-Lobos na música, Jorge Amado na literatura, Oscar Niemayer na Arquitetura, Aleijadinho na arte barroca, Einstein na física e tantos outros.

O dicionário Aurélio nos dá alguns indicativos:

"Mestre".... 1.Homem que ensina; professor; 2.Aquele que é perito ou versado numa ciência ou arte...3.Homem superior e de muito saber: 4.Aquele que se avantaja em qualquer coisa: Em criar confusões ele é mestre...11.Diretor espiritual; mentor, confessor...13.Aquele que tem o mestrado (5)...21.Bras. Cap. Título concedido a capoeiristas mais experientes, com notório saber e longa vivência na capoeira...23.Que é superior a... 25.Que é o mais importante; que serve de base ou de guia; principal, fundamental:

Nas Artes Marciais, ao longo da história, fomos associando este título a indivíduos realmente excepcionais, tais como: Ms Sokaku Takeda (Daitoryu Aikijujutsu), Ms Murihei Ueshiba (Aikido), Ms Funakoshi (Karatê), Ms Young Sul Choi (Hapkido), Ms Choi Hong Hi (Taekwondo), Ms Hwang Kee (Môo Duk Kwan) entre tantos que deram uma contribuição espetacular para inúmeras modalidades de Artes Marciais ou Esportes de Combates e tantos outros com o mesmo grau de importância.

Todavia, nestes últimos anos muita coisa mudou. Alguns valores deram espaço a outros que até então eram inconcebíveis. A modernização das Artes Marciais, na tentativa de se adaptarem aos novos tempos, fez com que perdessem sua essência, como a luta pela sobrevivência ou o vencer para não ser vencido, a união entre a prática física e a espiritual, a filosofia, ou sua própria história dando lugar ao novo, ou seja, às competições, às exibições e o espetáculo.

Não seria radical afirmar que estamos na contramão da história e que nos perdemos no nosso próprio egoísmo, desrespeitando todo um acúmulo de centenas de anos de trabalho de um considerável conhecimento das potencialidades humanas.

Ora, hoje o termo mestre é usado como cordialidade ou educação pelo conjunto da sociedade. Também pertence ao meio acadêmico, referindo-se àquele que conclui um curso Stricto-sensu, um mestrado.

Para as Artes Marciais este termo é uma designação a praticantes muito experientes e com longo tempo de estudo de sua arte.

No Taekwondo, não é diferente. Os praticantes, depois de atingirem o estágio de Faixa Preta reiniciam um outro e longo caminho de aprendizagem e essa graduação é geralmente denominada Dan, do 1º ao 9º ou 10º.

Até bem pouco tempo não era comum encontrar pessoas com essas graduações, o que para muitos dos praticantes significava um sonho. Hoje isto mudou, ser um Faixa Preta perdeu o encanto. Aquilo que era algo de difícil acesso ou conquista, perdeu o charme. Encontramos Faixas Pretas em qualquer lugar. E o que é pior, com comportamento totalmente incoerente com o estágio conquistado.

Já que ser graduado com Dans ficou comum, a moda agora é virar mestre. E alguns chegam a este estágio de maneiras tão estranhas que chega a espantar; o comércio, a politicagem, chantagem, submissão, subserviência, prestação de serviços, favores e tantas outras. Menos com treinos, dedicação, reflexão, humildade, meditação e compromisso com a conduta adequada. Ser um mestre hoje se popularizou tanto que já esta perdendo a graça; a nova onda, pelo jeito, será ser Grão-Mestre. Grande nem que seja nos dans, já que a maestria e a grandeza do espírito pouco importa. É desagradável ver que muitos graduados querem mais graus e esquecem que grandes conquistas implicam em grandes responsabilidades.

Ser Mestre é uma condição muito especial e não é para qualquer um. Alguns mestres atuais podem até desfilar com seus “risquinhos na faixa”, mas, enganam-se a si mesmos e a outros expondo as Artes Marciais ao descrédito. O lamentável é que não adquiriram isso sozinho, tiveram um Grão-Mestre que compactuando com estas discrepâncias, não percebendo que também se tornariam vítimas nessa banalização de Dans e Mestres; sem contar o desrespeito com aqueles que fazem jus a tal distinção.

Na essência da nossa reflexão, o verdadeiro mestre é, portanto, aquele que se tornou senhor de si, isto é, mestre de si mesmo. Alguém com o espírito diferenciado e mais próximo da iluminação. Segundo Georges Gusdorf: “Professores há muitos; mestres, dignos deste nome raros o são. O mestre é. Porque a sua vida tem um sentido, ensina a possibilidade de existir (...).” Entende-se que os professores ensinam por palavras, com os Mestres aprendemos por ações e exemplos.

Jesus, segundo o Evangelho de São Lucas 6:40 disse: Não é o discípulo mais do que o seu mestre; mas todo o que for bem instruído será como o seu mestre. Não seria esta a missão de um Mestre? Colaborar para crescimento e independência do aluno? Não seria ensiná-lo a andar por si só e poder se orgulhar por dar essa contribuição? Não seria este o ideal de criação dos nossos filhos?

A questão do ser mestre vai muito além da própria definição. É muito mais que um adjetivo, é uma condição, um papel que se desempenha. Por isso, devemos considerar que esse termo especial nem sempre é usado para definir qualidade, pois há casos em que o sujeito é mestre, mas em algo nada louvável. Consideremos que alguém somente será um verdadeiro mestre, se tiver alunos, e essa qualidade só ficará evidente quando houver uma relação de aprendizagem, mas não uma relação simples, algo bem maior para o seu discípulo como; a tarefa de educar, dar rumo, direção, um norte, uma causa, enfim, um sentido para a vida.

No sentido filosófico do termo, a existência do mestre pode ser mensurada pela qualidade de sua obra e pelas atitudes de seus discípulos.

“O mestre e o discípulo não se descobrem como tais senão na relação que os une (...) pode-se dizer que é o discípulo que faz o mestre, e o mestre que faz o discípulo.” Gusdorf (1970:250).

Costumamos fazer muita confusão nesta relação, pois, valorizamos em demasia o título, e esquecemos de sua essência. A relação Mestre / Aluno, implica em um aceitar o outro e se isto não acontece; nada mais tem sentido. Vemos muitos mestres querendo arrancar o respeito pela simples ostentação deste grau, ou até à força, sem perceberem que eles também precisam ser aceitos, pois caso contrário, o ser mestre não significará nada.

Portanto, mesmo que nos esforcemos para manter dentro das Artes Marciais alguns costumes que aprendemos e que continuamos a reproduzi-los, faz-se necessária uma séria reflexão sobre esta questão; caso contrário nos tornaremos “mestres” do nada, e o pior, nem de nós mesmos.

De qualquer forma, mesmo que alguns achem mais prático entender a condição de mestre como um mero grau burocrático, haverá outros em busca de um verdadeiro Mestre, não um instrutor, um professor, um técnico ou um bom treinador, essa é a parte mais fácil. Um mestre no sentido amplo da palavra com igual importância, que se enquadre no sentido mais nobre do termo. Alguém com a missão de ensinar um pouco mais do que técnicas, que saiba conduzir os seus no caminho ideal das artes marciais, além de entender e assumir integralmente sua condição humana.


José Afonso Nunes
F. Preta 2º Dan – CBTKD
Mossoró – RN


Fonte: taekwondonews.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

Boa noite,

navegando pela internet, achei um texto interessante e por isso decidi postá-lo para leitura de alguns interessados.

FX PRETA

A PARÁBOLA DA FAIXA PRETA
(Autor desconhecido)
Imagine um lutador de artes marciais ajoelhado na frente do mestre sensei, numa cerimônia para receber a faixa preta obtida com muito suor.
Depois de anos de treinamento incansável, o aluno finalmente chegou ao auge no êxito da disciplina.
"Antes que eu lhe dê a faixa você tem que passar por outro teste" , diz o sensei.
"Eu estou pronto", responde o aluno, talvez esperando pelo último assalto da luta. "Você tem que responder à pergunta essencial: qual é o verdadeiro significado da faixa preta?"
"O fim da minha jornada", responde o aluno, "uma recompensa merecida pelo meu bom trabalho".
O sensei espera mais. É óbvio que ainda não está satisfeito. Por fim, o sensei fala: "Você ainda não está pronto para a faixa preta. Volte daqui a um ano."
Um ano depois, o aluno se ajoelha novamente na frente do sensei.
"Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?", pergunta o sensei.
"Ela significa a excelência e o nível mais alto que se pode atingir em nossa arte." responde o aluno.
O sensei não diz nada durante vários minutos, esperando. É óbvio que ainda não está satisfeito. Por fim ele fala: " você ainda não está pronto para a faixa preta. Volte daqui a um ano."
Um ano depois, o aluno se ajoelha novamente na frente do sensei e mais uma vez o sensei pergunta: "qual é o verdadeiro significado da faixa preta?"
"A faixa preta representa o começo - o início da jornada sem fim de disciplina, trabalho e a busca por um padrão cada vez mais alto." , responde o aluno.
"Sim. Agora você está pronto para receber a faixa preta e iniciar o seu trabalho!"

FEDERAÇÃO MUNDIAL DE TAEKWONDO WTF


Fiquem na Paz
Ms. Ruy da Cunha Freitas

AONDE ESTÁ O RESPEITO, HIERARQUIA, DISCIPLINA, ENTRE OUTROS?

Eu me considero da velha guarda do TKD. Sou o mais antigo professor atuante no Estado, já socava e chutava muito antes de muitos faixas pretas que por aí desfilam, nascerem. Tal quais alguns mestres que ainda insistem em ficar no esporte, tenho uma história dentro dessa modalidade esportiva e marcial.
Nosso esporte aos poucos vai formando ídolos e personalidades, principalmente no cenário nacional.
Quando viajo em competições e me deparo com atletas reconhecidos nacional e internacionalmente, vejo a simplicidade, o respeito, a disciplina por pessoas que eles só conhecem de ver uma ou duas vezes por ano em competições, apenas por saberem que ali está uma pessoa antiga no TKD. É o caso do Diogo Silva, Macarrão e tantos outros, que sempre que deparam com uma pessoa mais graduada e antiga, e fazem questão de cumprimentá-la. Isto é a tradição e filosofia da arte marcial que eles escolheram para treinar, portanto as seguem à risca.
Na nossa realidade, no Espírito Santo, é claro que existem exceções, mas infelizmente a maioria acha que é "atleta" e não cultiva o respeito, a disciplina, a hierarquia... Quando vou aos eventos estaduais, isso fica nítido. Mas isso nada mais é que a cultura passada de professor/mestre para aluno. O fato é que alguns se esquecem de passar ensinamentos básicos aos seus discípulos. Deixam externar sentimentos que nutrem sobre determinado professor ou mestre e seus alunos incorporam tal sentimento.
Os que me acompanham na seara do nosso esporte, sabem muito bem, que não me relaciono amigavelmente com determinadas pessoas. Mas nenhum de meus alunos sabe disso. Exijo deles que respeitem os mais graduados, principalmente os de outra academia. Tampouco teço comentários sobre meus desafetos perto de alunos, afinal de contas o TKD forma uma família, desavenças existem e a hierarquia tem que ser mantida.
Eu e meu mestre (GM Hong), temos desavenças políticas - alguns de meus alunos sabem disso - mas nem por esse motivo deixo de exigir deles que respeitem a pessoa que já fez tanto pelo esporte e tem seus méritos para ter chegado a tal posto marcial.
O TKD vem sendo "agraciado" com a chegada de novos e promissores professores no mercado. Isto é muito bom, afinal de contas os velhos estão cansados e precisam aos poucos serem "substituídos". É a ordem natural das coisas. Mas acredito que eles deveriam saber chegar de uma forma mais educada e respeitadora. Afinal, logo, logo eles estarão na nossa posição e estes mesmo alunos que não aprenderam a respeitar estarão disputando o mercado com eles. Acredito que, se eu for um péssimo professor, não tenho como formar bons professores; se não tenho princípios, não tenho como passar para meus alunos. Não há como tirar leite de pedra.
Pensem bem para aonde vocês estão levando nossa arte marcial. Isto não é Tae Kwon Do!

Ms. Ruy da Cunha Freitas

segunda-feira, 18 de abril de 2011

VALE A PENA SER ÁRBITRO NO ESP. SANTO?

Boa noite a todos,

embora eu tenha consciência que realmente sou "chato", como técnico, afinal de contas reclamo e pondero muito com nossa arbitragem e tenho percebido que alguns não gostam, ou pelo menos olham meio atravessado, quando percebem que o "chato" estará ali. Mesmo assim venho nessa postagem defendê-los.
Sei muito bem que a vida de árbitro não é fácil, pois já estive lá várias e várias vezes, portanto sou conhecedor dos dois lados da moeda. Por isso me sinto a vontade em tecer críticas ou elogiar quando merecem.
Sei que em nosso estado não acontece competições, ou ainda, treinamento para os mesmos tal qual em outros estados, por isso a inesperiência. Sei ainda, que as pessoas que organizam os eventos, não estão nenhum pouco interessada em trazer um número maior de árbitro para os eventos, pois isso gera gastos e assim menos lucro no final. Levando um número certo de árbitro, paga-se menos e menas refeições também. Porém se esquece que aquele árbitro ficará ali sentado a manhã toda, sairá para comer algo, voltará logo, pois as lutas não podem parar, afinal de contas, terão que terminar logo o evento. Ficará tambem a tarde toda trabalhando, muitas vezes com sede, pois não foi uma nem dez vezes que tive que levar água para minhas alunas que atuam na arbitragem, pois estavam com sede. Caso queiram ir ao banheiro, é outra luta, quem ficará no lugar delas, ou deles. Tenho duas alunas que geralmente atuam como árbitras, na verdade tenho pena delas. A Cristina, abriu os olhos e me pediu para não atuar mais como árbitra, pois como realmente estou precisando de mais técnicos na equipe, então concordei que largasse. Mas será que tenho o direito de pedir a elas que continuem se "sacrificando" em pról do TKD, ou ainda, do bolso de alguns.
Pois bem meus caros amigos, fica fácil para mim como técnico esbravejar, reclamar, ou ainda exigir que o árbitro tenha mais atenção quando estiver atuando na função. Mas convenhamos, vai ficar lá o dia todo em pé, luta após luta, e ainda conseguir se concentrar e ser preciso nas tomadas de decisões. Realmente, humanamente impossível.

COMO DEVERIA PENSAR UM ÁRBITRO

Agora iremos para um evento em São Gabriel da Palha. Tal evento começa as 09:30 h, caso eu queira chegar no horário, terei que sair de Vila Velha, às 04:00 h da manhã, portanto acordar em torno das 03:00 h. Minha noite de sono, não existiu, caso durma no ônibus, não conseguirei descansar direito, então como atuar direito? Minha arbitragem certamente será falha. Ou ainda tenho a escolha de ir no sábado, mas aí vem a pergunta. Quem pagará minha hospedagem? Lá também terei que jantar, isso sairá de meu bolso? ou a organização acha que posso dormir no alojamento, dentro do ginásio, ou ainda na praça. Será que eles acham que não sentirei fome? Agora a pergunta que mais dói, qual o valor que eles me dão, como pessoa?
No final me dão R$ 60,00 para custear isso tudo: PASSAGEM, HOTEL, JANTAR E GASTOS PESSOAIS e ainda, todos saem reclamando da arbitragem, até mesmo os organizadores quando seus atletas perdem. No final disso tudo, dependendo do número de atletas, deverei sair de lá aproximadamente as 18h, como foi dá última vez. Portanto só chegarei em Vila Velha, após as 23h. Outra pergunta: Será que vale apena perder meu sono de sábado, o dia todo de domingo trabalhando, sair de lá exausto e ainda encarar uma viagem de 5h para retornar a minha casa, por AMOR ao esporte? Sendo que no final, sairá mais dinheiro do meu bolso (no mínimo R$ 80,00), do que a quantia que entrará (R$ 60,00). Será que as cabeças pensantes "organizadores", no final também sairão perdendo dinheiro? ou eu vou lá trabalhar de graça para eles saírem ganhando bem? Por que eles também não trabalham pelo amor ao esporte, e dividem melhor o ganho deles com quem realmente trabalha no evento?

Na competição, de sangue quente, reclamo, esbravejo, grito. Mas tenho que concordar que os árbitros não são os verdadeiros culpados.
Nos estados da região sudeste (fora o Esp. Santo é claro), a arbitragem funciona mais ou menos da mesma forma. O árbitro é convocado, sai um ônibus da capital, ou geralmente van, que levará os árbitros até o município aonde acontecerá o evento, uma vez lá, terá um hotel para se acomodarem, ou ainda podem sair no mesmo dia do evento, caso a distância permita. O jantar é num restaurante BOM. Findando o evento, o árbitro sairá livre para ele de R$ 80,00 a R$ 100,00 variando o valor de um estado para outro.

Realmente tenho pena da arbitragem, mas também, não posso culpar os organizadores, pois eles estão vendo o lado deles. Qual a culpa deles, se conseguem mão de obra barata, e serviente? Não quero motivar um motim, mas enquanto vocês fizerem o que eles mandam e não impuserem seus direitos e desejos, ficará fácil para eles continuar, o que na minha opinião, é um abuso. Mas como diz a máxima, CADA UM TEM O QUE MERECE.
No mais, uma boa arbitragem em São Grabriel, e provavelmente estarei lá para pertubá-los. Não fiquem chateado comigo, estou apenas vendo e lutando pelos direitos de meus alunos que estão ali. Acredito que vocês também deveriam fazer o mesmo. Não aceitem o que lhes é imposto. Pelo menos assim, terei mais motivo para reclamar, rsrs.

Um forte abraço e fiquem na Paz.

Ms. Ruy da Cunha Freitas

quinta-feira, 7 de abril de 2011

FELICIDADE, BELINHA CHEGOU

Boa noite,
desta vez venho aqui deixar registrada a minha felicidade com o nascimento de minha segunda filha, "Isabela". Nasceu linda e fofa, foi indescritível a felicidade quando vi aquele rostinho. Esta foi a segunda vez  na minha vida que não sabia se ria ou chorava, no final realmente não fiz nem um, nem outro, simplesmente fiquei ali parado admirando mais uma de minhas bem feitorias.
Como todo pai me encho de orgulho quando dizem: MAS COMO ELA É LINDA.

Mas sinceramente acredito que todas as crianças quando nascem são iguais, parecem umas bonequinhas ou bonequinhos. Não consigo entender quando dizem: é a cara do pai, ou ainda como se parece com a mãe. Para mim, eles ainda não têm feições, traços de um ou de outro, apenas se parecem com bebê.
Mas o importante nisso tudo, é que ela é saudável e forte. Agora rogo ao Pai celestial, que me dê saúde, força e principalmente inteligência para saber conduzí-la até a fase adulta. O resto, eu e a mãe dela correremos atrás para conseguir.
Agradeço aos que enviam felicitações pela chegada de Isabela, sei que realmente querem demonstrar carinho e afeto. realmente muito obrigado!

Abraço a todos e logo logo, mais notícias sobre o TKD.

quarta-feira, 30 de março de 2011

DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO

Boa noite,

em uma de minhas postagem elogiei uma das atitudes da FESTKD, nas pessoas de seus diretores, e ali deixei claro que não era momento para rusgas ou críticas. Passado a calmaria, voltaremos a realidade.
Torno a dizer que a intenção foi boa, mas..., somente a intenção.
Logo voltaremos a este assunto.
Lá vi meu mestre, treinando seus discípulos e discípulos dos seus, tal qual uma família. Nisso eu o respeito, na posição de grão mestre. Cobrando postura, correção de chutes, firmeza, entre outros. Quem dera se o mesmo se limitasse a tão importante legado.
Lá também vi críticas e desabafos, de um senhor vindo de outro país com a missão de divulgar tão amado esporte. Ver com seus próprios olhos que fracassou em sua missão e hoje assisti perplexo a tudo isso.
Explicarei o porque de tal fracasso.
Oriundo de um país distante, introduziu e lecionou o TKD em nosso estado, naquela época formou bons FAIXAS PRETAS, era severo e disciplinador, só passava e fazia exame quem realmente merecia. Seus discípulos ao se formarem começaram a abrir academia e ajudá-lo na divulgação da arte marcial.
Como não poderia ser diferente, também examinava os alunos de seus pupilos.
Aí, nesse exato momento começou a fracassar em sua missão. Alguns de seus discípulos quando aplicava exame em sua academia, nem sempre treinava seus alunos com o mesmo rigor de outrora, mas mesmo assim, graduava os mesmos e não reclamava, pois estava saindo dali com uma boa quantia em dinheiro, referente aos valores de exame.
E assim a bola de neve foi crescendo, cada vez mais preparava-se menos as turmas, cobrava-se menos técnicas nos exames. E a bola de neve crescendo. Até criancinhas de 07 anos se formaram "faixas pretas". Tudo em nome do maldito dinheiro. Me envergonho, quando alguns amigos meus FAIXAS PRETAS de outras artes marciais, me perguntam: QUANTO VOCÊ COBRA PARA DAR A faixa preta A MEU FILHINHO?
Seria cômico, se não doesse.
A que ponto chegamos GRÃO MESTRE? Pelo menos tem gente andando de HONDA CIVIC.
Agora vem esculachar pessoas de bem, dizer na cara dura que são péssimos faixas pretas, não sabem nada, rir nas rodinhas de conversa, dizendo que fulano não sabe nem chutar ap tchagui, que são todos b...
Agora eu pergunto:
QUEM FOI QUE APROVOU TODOS ELES NO EXAME DE FAIXA?
QUEM FOI QUE PEGOU UMA BOA PARTE DO VALOR DOS EXAMES DE FAIXA E COLOCOU NO BOLSO?
QUEM É QUE FICA DIZENDO QUE SÓ PODE DAR AULAS QUEM FIZER EXAME DE FAIXA PARA 2º DAN? Se eles estão ruins como 1º dan, por que graduá-los 2º dan? (afinal de contas, mais dinheiro entrará, não é mesmo?)
Voltemos ao outro assunto.
DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO.
Concordo com ms. Pedro Paulo, quando defende as palavras do grão mestre: Realmente somos ruins, precisamos melhorar e muito. Embora eu acredite que o aluno chegou até ali, porque alguém o levou até lá, E RECEBEU PARA ISSO. Se fez mal feito, não é culpa do aluno.
Mas  ms. Pedro, chegar num seminário, discutir fonema, pronúncia, ou pior ainda, forma de escrita coreana, é brincadeira. Pedindo para pessoas simples lerem em coreano, que muitos deles mal sabem escrever o português, sendo que eu me incluo entre eles,  até mesmo o sr. que quando manda os correios eletrônicos, são cada erros, e quer dizer que escreve em coreano, primeiro vamos aprender nossa língua materna. Saber escrever coreano não me torna um bom FAIXA PRETA, senão a própria Serena seria uma expert em TKD, e sabemos que não é bem assim.
Ao meu ver ms. Pedro, ali só houve da parte do grão mestre uma forma de mostrar, embora de uma forma rude, que ainda precisamos dele. E da sua parte uma forma de aparecer e se promover. Pena que da forma errada, você não é ruim tecnicamente e tem algum conhecimento, tente ir por aí da próxima vez, afinal de contas na terra de cego, quem tem um olho é rei.

terça-feira, 22 de março de 2011

FELICIDADE tem nome: IOHANA e ISABELA

Aqueles que me conhecem um pouco sabem que eu tenho uma filha de 16 anos, Iohana minha maior paixão. Agora me pego as véspera da chegada de mais uma filha, Isabela. Confesso que quando me disseram  "o resultado deu positivo", fiquei inquieto, preocupado, até mesmo temoroso, pois quem é pai sabe das preocupações, inseguranças... pois não é apenas o fato de colocar mais uma criança no mundo, junto com ela vem mais responsabilidade, entre outros que a posição nos impõe.
Aos 45 anos de idade, já não pensava, nem queria mais essa empreitada. Hoje me pego ancioso e nervoso, pois sei que daqui a dois dias ela estará chegando, e tenho certeza que tal qual a primeira experiência, será amor a primeira vista, se é que isto que já estou sentindo não é amor.
Que venha minha pequena vida, cheia de saúde. E que junto a sua irmã me encham de alegria, paz, carinho..., vocês duas serão as rosas de meu jardim, compreendo que toda rosa tem seus espinhos, portanto nem tudo será felicidade, por isso peço ao meu bom PAI, que me dê forças, inteligência, flexibilidade, paciência e saúde para poder ensiná-las o caminho do bem, que eu possa estar sempre ao lados das duas para orientá-las, rirmos e até mesmo chorarmos nas dificuldades da vida. Estarei sempre ao lado das duas.
Esse último mes tenho recibo felicitações, palavras de carinho. Agradeço a todos os amigos que nesse momento se mostram parceiros nessa nova etapa de minha vida. Compartilho com vocês minha alegria, MUITO OBRIGADO!

Logo estarei postando notícias sobre a chegada da minha segunda princesinha.

Ms. Ruy